Resenha: O Amante, de Marguerite Duras
Editora: Biblioteca Folha

Sinopse:
Considerado o livro mais autobiográfico da escritora, dramaturga e cineasta Marguerite Duras (1914-1996), "O amante", escrito em 1984, recebeu o Prêmio Goncourt, o mais importante da literatura francesa e se consagrou como sua obra mais célebre. O romance narra um episódio da adolescência de Duras: sua iniciação sexual, aos quinze anos e meio, com um chinês rico de Saigon. Se as personagens e fatos são verídicos, a escrita os transfigura e transcende; não sabemos em que medida a história é verdadeira. Os encontros amorosos são, ao mesmo tempo, intensamente prazerosos e infinitamente tristes; a vida da família contrapõe amor e ódio, miséria material e riqueza afetiva. A presença da mãe, sua desgraça financeira e moral, do irmão mais velho, drogado, cruel e venal, e do irmão mais novo, frágil e oprimido, constituem uma existência predominantemente triste, e por vezes trágica, de onde Duras extrai um esplendor artístico que se reflete em sua própria pessoa - personagem enigmática, quase de ficção. Tem sido dito que ler este livro é como folhear um álbum de fotografias - a narrativa se desenrola em torno de uma série de imagens fascinantes. Esse trabalho primoroso com as imagens também pode ser verificado nos mais de vinte filmes dirigidos por Duras e na possibilidade de seus textos se transformarem em filmes, como o fez Jean-Jacques Annaud com "O amante" em 1991.

O que se trata?

Para quem não sabia exatamente nada sobre o livro -igual eu-. Quem nos conta sua estória é a própria jovem branca, pobre de quinze anos e meio. Que tem uma relação com um rapaz chinês rico. Mas na verdade ela nos conta essa estória muitos anos depois de tudo acontecer. Ele se torna seu amante. O livro tem vários flashbacks. Temos várias partes no livro; as partes dela com a mãe, dela com os irmãos, com o chinês. 
Temos também algumas partes explicitas, mas acho que não chega a ser um livro super erótico. 

O achei do livro?

O livro é muito confuso. Demorei dois dias para lê-lo por isso, ele tem 95 páginas nessa edição que li, e pelo fato do livro ser bem confuso, perdi bastante o interesse, mas finalmente li. Eu me senti bem desconfortada com o livro; os personagens são bem peculiares. O livro me lembrou bastante o livro de Vladimir Nabokov, Lolita -tem resenha dele aqui no blog-. 
"Nunca mais eu viajaria num ônibus de nativos. Teria agora uma limusine para levar-me ao liceu e trazer-me de volta ao pensionato."
página: 30
Apesar de tudo, eu indico para vocês, uma nova escrita...
Caso vocês quiserem ver uma resenha bem melhor/em vídeo, indico vocês assistirem o vídeo das meninas d'O Clube do Livro Erótico: 
Pois é, dei somente três estrelas.
Livro #3-Segundo livro resenhado do Projeto: Biblioteca Folha.
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